Forever Young

Viver para sempre ? Impossível. Viver bem ? Depende só de nós...

Nem tudo é descartável !

Estamos na geração do descartável. Já repararam ? Tudo hoje é descartado muito facilmente em nossas vidas. A onda de consumismo aumentou esse sentimento. Imaginem como seremos daqui a 20 anos? Pouca gente pára pra pensar nisso.


Eu sou daqueles que gosta de bens duráveis, se possível que durem a vida inteira. Tenho uma imensa dificuldade de me desfazer de algo. Mas percebi que estou na contra- mão. Pior: estou remando contra a maré. Percebo isso nas poucas vezes que tento arrumar meu quarto. Há "tranqueiras" da minha infância, sem nenhuma utilidade, mas que não consigo jogar fora. Às vezes me sinto aliviado quando minha mãe cria coragem e joga algumas dessas coisas fora ( escondido de mim ).


Não sei se estou ficando velho, mas quando eu era mais novo dávamos mais valor às coisas. Parecia que tudo era feito pra durar e talvez por isso era tudo mais caro do que hoje em dia. Chegávamos ao ponto de achar engraçado ver os japoneses jogando tvs funcionando no lixo, para comprar uma nova. Mas acho que hoje em dia não estamos ( nós, brasileiros) muito longe disso.


Fico pensando se sou materialista demais ou se essa geração dos anos 2000 é moderna demais pro meu gosto. Tenho dificuldade em emprestar minhas coisas e um zelo muito grande com o que tenho. Não vejo isso em nenhum garoto hoje em dia... parecem que quebram tudo ou se desfazem, pedindo pros pais pra comprarem tudo novo ( ou trabalhando pra comprar ). Não consigo ter esse "sangue de barata". 


Tenho um amigo que se acha descolado e tá sempre comprando algo novo, geralmente caro. Eu acho legal ter um hobbie, colecionar algo... também sou assim. Só que ele é diferente de mim em um aspecto: ele empresta quase tudo que tem e não tem coragem de pedir pra devolverem ! Resultado: acaba ficando sem nada ! Eu tento alertá- lo, mas ele é um caso perdido. 


Eu já cheguei a parar de falar com uma colega de trabalho por causa de um DVD. Ela veio aqui em casa pegar um filme emprestado e demorou quase 1 ano pra me devolver. E sabia da minha neura com minhas coleções. Acabou que comprei outro e fiz ela ouvir poucas e boas quando veio querer me devolver. Chamei de mau caráter pra baixo... com meus bens não se brinca ! :D


Mas, pra não perder o foco... temos tantos descartáveis hoje em dia... Por exemplo: na década de 90 eram poucos os lugares com copos descartáveis. Lembram ? E fralda descartável ? Minha mãe dizia que lavava as fraldas de pano sujas quando eu era recém nascido. Mas hoje, mesmo a mais miserável de grana que seja a mãe, arruma um jeito de comprar fraldas descartáveis... nem que seja no velho golpe do chá de fralda.


No início desse ano, pela primeira vez perdi um aparelho de celular. Achei que ia pirar, mas percebi que havia mudado um pouco a maneira de pensar. Temos muitos artigos descartáveis na nossa vida e até podemos nos virar sem eles. Mas temos que ter todo o cuidado pra não tratar pessoas como algo descartável. Já tratei muita gente assim e me arrependo. E já fui tratado assim e sei como machuca. Na era do descartável é cada vez mais raro ver relações duradouras como a do Bratz com o Elian... e até (por que não? ) a minha com o Juan. Amizades de infância? Quase ninguém consegue mantê-las nesse caos de informações, que a cada dia nos faz olhar somente pro nosso umbigo.


Se você tem um amigo, namorado, parente que considera essencial e impossível de descartar, valorize.


Hoje eu valorizo mais tudo que tenho. Não apenas os bens materiais. E ando mais satisfeito assim.


Aaah que sono... essa postagem também poderia ser descartável, pessoal. Não bebi, apenas tava com insônia... às 3hrs da madrugada ! 




Boa semana !! zzzz

12 pitacos nesse post.:

Eu valorizo muio as minhas coisas e acho que tudo aquilo que temos tem um valor sentimental e material mesmo.
Me arrepndo do fundo da alma de ter me desfeito da minha coleção de "Comandos em Ação"...tinha uma coleção linda. O falta de espaço nos obriga a nos desfazermos de certos itens (mas seria maravilhoso poder olhar para aquela coleção que me trouxe tantos momentos felizes).
Não chego a cortar relações com alguém que me pede algo e não devolve, mas não empresto mais.
Amei a postagem. Abraços e linda semana.

 

E eu adorei o comentário. E eu também curtia Comandos em ação. Abraço !

 

Infelizmente hoje as coisas estão assim, nada e duradouro. Somo realmente privilegiados por termos coisas importantes e duradouras em nossas vidas.
Bjux

 

Vc sabe q me pego pensando isso...
Essa questão do consumo e tal.

Eu fui criado e educado para q um equipamento durasse o máximo possível.
Por exemplo: Eu tenho uma TV no quarto q meus pais compraram pra sala quando eu tinha 9 anos (antes era uma Tv muitooooo ruim com o botão estranho q parecia uma manivela).
A Tv nunca deu um defeito.
Saiu da sala, anos depois, pq minha tia deu uma super TV pra minha mãe.
Eu cuido e preservo.

Só q sei q essa ideia é meio descabida hj em dia.
É complicado.

Enfim, nem sei se fugi muito do post, Rs.

 

Quem é vivo sempre aparece né, Dr Elian Braccini... rs

 

Quem é vivo sempre aparece né, Dr Elian Braccini... rs

 

Prisioneiro, a idéia era somente refletir sobre o assunto. Relaxa. Mas essa geração não dá valor à nada... :D

 

Não está ficando velho. Mas é mesmo verdade que na nossa altura tudo durava mais tempo. Hoje, nem as relações se safam :(

 

sou do tempo em q nada era descartável ... nada mesmo ... hoje me adaptei um pouco à esta modernidade e até acho q algumas coisa têm q ser assim mesmo ... mas sem esta neura desenfreada de q tudo tem q ser descartável ... já já até nós seremos assim ...

agora vc disse uma "verdade verdadeira" rs ... Raphael está ficando velho mesmo ... já havia percebido isto ... kkkkkkkkk

 

Peraí: desde quando não ser consumista é ter dificuldade pra jogar as coisas fora?? o.0

Sobre a parte das relações de amizade/amor descartáveis, eu concordo...

Abraços!!

 

Putz, sou igual a ti nesse ponto. 90% do que ganhei quando criança, ainda tenho guardado, e ai de quem tocar, ou cogitar desfazer! Não consigo, e no final (como diz a mamma), só fica ocupando espaços...

Também fico triste pela nova geração, mas o próprio mundo é culpado. As novas tecnologias são criadas pra serem descartáveis, vê-se quantas versões de um mesmo aparelho são lançadas por ano...

Enfim... só resta torcer pra que nossas relações não sigam o mesmo caminho...

Abraços!

 

Sou quase do tempo do Bratz!
Lembro que até saco de lixo era menor!
Lindo texto e um alerta para as cabecinhas "voadoras" de hoje!
bjs

 

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