Ultimamente tenho parado pra refletir nos excessos do nosso cotidiano. Acho que chegou a um ponto, que devemos parar e pensar... pra não perder o controle da nossa vida.
Pensei em vários excessos atuais...
- Excesso de " amigos " : As redes sociais, de certa forma, nos enganam. Muitas pessoas tem mais de uma centena de amigos no Facebook, mas não consegue parar pra conversar com nenhum. Por que não parar um pouco de compartilhar, de curtir, e tentar conversar com aquele amigo que não dialogamos há tempos ? Procuro, sempre que posso... papear com meus ( poucos ) amigos... saber o que se passa... suas vivências. Isso é gratificante. Por essas e outras que ainda prefiro sair pra encontrar meus amigos pra conversar frente à frente, ou por telefone. A conversa flui muito melhor.
- Excesso de músicas : Tenho 28 anos, mas ainda peguei um pouco da época do vinil, da fita K7 e principalmente o BOOM dos CDS quando chegaram. Eu passava dias, semanas... devorando um único álbum. Lia as letras, decorava, me deliciava. Hoje, temos acesso à infinitas músicas, mas acabamos ficando presos à meia dúzia. Ou seja, o excesso parece desanimar nossas escolhas e o que é pior : desvaloriza o que conseguimos obter. Pra combater isso, coloquei um micro system na cabeceira da minha cama e estou ouvindo meus CDS antigos... é como voltar no tempo. Rs.
- Excesso de filmes : Me lembro nitidamente dos VHS. Alugava, em média três filmes nos finais de semana e assistia todos, sem dificuldade. Hoje, temos acesso à milhares de filmes: na internet, TV a cabo, etc. E muitos acabam assistindo menos por ficar "meio zonzo" com a quantidade de opções. Fiz uma lista dos filmes que gostaria de ver e vou assistindo, aos poucos. Apreciando cada cena. Afinal, fomos contemplados com a dádiva de ter filmes de todas as épocas disponíveis à custo zero. É questão de se dar conta disso.
- Excesso de livros : Acho que os livros estão muito mais acessíveis. Podemos encontrar gratuitamente, até em PDF em vários sites. E será que lemos mais do que há 10, 20 anos atrás? Provavelmente, não. Poucos sabem o prazer de pegar um bom livro, mesmo que antigo, e folheá-lo... ouvindo uma boa música, em som ambiente. Se desligar do mundo exterior é algo extremamente relaxante e os livros no proporcionam isso, sem exigir nada em troca.
" Tudo que é demais, sobra.
Tudo que sobra, é resto.
E tudo que é resto, vai pro lixo. "
Nando Stein
Boa semana pra todos.
Ando meio filosófico... rs
7 pitacos nesse post.:
Concordo com o item 1, quanto a excesso de amigos que na verdade não são amigos coisa nenhuma, amigos,contando, cabe nos dedos de uma mão. O resto é conhecido, que se sair da sua vida não faz diferença alguma.
Quanto a música, filmes, livros, acho que hoje em dia o acesso é maior sim, e eu adoooooro isso. Posso não ter tempo para me dedicar a tudo, mas é muito bom ter disponível para numa brechinha encaixar, não queria voltar jamais ao tempo que existia uma dificuldade de acesso, que a gente precisava sair de casa em busca das coisas. Nesse quesito só sinto falta de mais contato humano, mas de coisas, podem vir todas pela internet... rs
Beijocas
O senhor filosofa bem, quando se mete a tanto. :-)
Obrigado, sr Edu. :D
Tudo em excesso se torna chato...
Muitos têm vários amigos em redes sociais e tal, mas na realidade não tem amigos reais e verdadeiros,por isso se tornam carentes e apegados em redes sociais...
Abraços!
Estou como a Dama, o facto de lá estar escrito "amigos" (nas redes sociais) não quer dizer que o sejam.
Excesso de cultura... Não há excesso de cultura. Felizmente que há livre disponibilidade cultural e acesso geral. Assim haja bom senso na escolha e conhecimento do que e onde procurar.
Quanto aos itens, sou muito selectivo e exigente. E pouco me importa se os outros concordam ou não com as minhas preferências. Elas são minhas e para mim só. hehe
Beijos
Concordo com muita coisa aí Rapha, apenas com o item 1, tenho uma visão um pouco diferente.
Não posso e nem consigo classificar as pessoas de redes sociais como amigos. Prefiro chamá-los de colegas, assim como fora da rede.
Através de uma rede social, pode-se fazer grandes amizades e passá-las pra fora da rede.
Tudo o que estou passando aqui, começou com uma amizade virtual há 6 anos atrás, que acabou saindo da rede e assim, conhecendo amigos, amigos de amigos e assim, virando uma espécie de família. Pessoas pra se lembrar e ter por perto a vida toda.
Acho que é mais questão de saber discernir, a qualidade das pessoas após adicioná-las no convívio das redes sociais.
Grande abraço,
Du Paiva.
Raphael:
A palavra de ordem é o equilíbrio (mas pena que falte a mais da metade da humanidade..rs).
Linda semana meu querido. Beijoo.
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