Continuando a história desse dilema...
Como escolher entre uma garota que te ama, que faz de tudo por você, mas que cobra demais e um garoto que não te cobra, tem um jeito apaixonante de ser e até hoje foi só seu ?
Era o resumo da minha dúvida !
Cheguei a me arrepender de ter apresentado ela pros meus pais. Eles já estavam se intrometendo na nossa relação. Queriam saber onde estávamos e tudo mais. Outro dia minha mãe me ligou, eu não atendi, aí ligou pra Mariane, que estava num shopping lotado. A Mari atendeu ela com uma voz diferente e minha mãe achou que eu tivesse brigado com ela. Fiquei muito p...
A essa altura do campeonato eu já conversava com o Juan todos os dias por celular. Ainda trabalhávamos no mesmo prédio. Tinha até receio de ele me ver com a Mari no elevador... seria no mínimo inusitado! Mas o Juan já demonstrava sinais de irritação. Não pedia abertamente, mas queria que eu terminasse com ela. Ele tem um jeito de não demonstrar o que quer com palavras. Muitas vezes eu tenho que adivinhar seus pensamentos. Complicado.
Cheguei a pedir conselhos à Nati, uma colega minha do trabalho, que sabia de mim ( e era lésbica ). Ela chegou a ser apresentada ao Juan e ficou surpresa quando soube do início do meu namoro com a Mari. Ela era bem "porra-louca"... daquelas que não poderia ser levada a sério. Me aconselhou a ficar com os dois !! Só rindo mesmo...
Com a Mariane mudei um pouco meu conceito de que as mulheres eram egoístas na hora H. Ela fazia todas as minhas vontades e não seria por isso que terminaria o namoro.
Hoje em dia percebo que a aparente maturidade dela me incomodava. Ela mesmo costumava falar que as mulheres amadureciam mais rápido, coisa e tal... mas acho muito relativo.
Faltava coragem pra dizer que os planos que ela fez pra nós não seriam concretizados. Deixei bem claro que não me imaginava sendo pai, por N motivos e que não gosto de ser pressionado.
Eu estava tão na defensiva que não entrava na casa dela. Não fiz questão alguma de ser apresentado à meus sogros. Só a pressão dos meus pais já me enervavam o suficiente.
A sensação que eu tinha era de que eu ficaria " empurrando com a barriga " esse namoro até ela enjoar de mim, sei lá. Com seu jeito cativante de ser ela conquistou rapidamente meus amigos. E todos eram unânimes: preferiam que eu continuasse com ela.
Só quem passou por algo parecido pode entender o que é amar duas pessoas ao mesmo tempo, mas de modo diferente. A intensidade dos sentimentos, que eu nutria por ela e por ele estavam no mesmo patamar. Era preciso algo que pesasse a mais na balança...
Na próxima postagem conto o que pesou nessa balança...
Obs: Pra quem pegou o bonde andando e tá boiando na história, clique aqui.
2 pitacos nesse post.:
Isso tudo é verdade ou você criou esses personagens?
Super curioso!
Abraço
@Pedro: Tudo verdade, cara...
abcs!
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