Forever Young

Viver para sempre ? Impossível. Viver bem ? Depende só de nós...

Um ano se passou e ainda lembro de uma paixão fulminante ( parte 4 ).





A noite foi ótima. Mas estávamos com um clima de dúvida no ar: os dois pensavam no futuro da relação. Quando há conflitos logo no início de um namoro parece muito mais fácil cair fora. Ainda mais com a questão da distância e a falta de grana. Mas resolvemos tudo na conversa e ficamos aparentemente bem um com o outro.


O tempo passava muito rápido. Às vezes eu queria ter o poder de parar o tempo, pra que ele não fosse embora. Ele me fazia esquecer de todos os meus problemas e eu sabia disso. Era ilusório, pois eu teria que voltar à realidade em algum momento.


Era seu último dia no RJ. E ficou tanta coisa pendente... tantos lugares que eu queria que ele conhecesse... mas a chuva e o frio não deram trégua por 5 dias. Fiquei muito frustrado por não ter levado o Otávio à praia e a outros lugares bonitos do Rio de Janeiro.


Levei- o para se despedir do meu amigo, que trabalha em um shopping perto daqui. Aproveitamos pra ir ao cinema. Seria muito frustrante não ter ido ver ao menos um filme com ele. Vimos o filme "Thor" , na época recém lançado. E em 3D. Foi muito legal. Assistimos o filme de mãos dadas.


Na saída, fomos para um hotel próximo dali. Morri de rir, pois a recepcionista pediu a identidade dele ( já pediu pro Juan uma vez ). Tipo, fiquei com a fama de papa-anjo ! kkkkk


Transamos com um sentimento de despedida. Não assumíamos um para o outro, mas estava na cara que seria quase impossível manter um namoro à distância. As chances de dar certo eram mínimas. 


Ficamos horas olhando um para o outro, já sentindo saudade dos nossos dias inesquecíveis. Fizemos algumas promessas, do tipo torcer pelo outro independente do que rolasse dali pra frente. E prometemos nunca esquecer dos momentos que passamos juntos. Eu, como sou emotivo, acabei chorando...


Saímos de lá e fomos comer pizza. Os garçons ficaram encarando meu namorado, quase paquerando- o. É meu karma! :D


Passamos aqui em casa. A mala dele estava aqui. Era difícil segurar o choro naquela altura do campeonato. Mesmo assim, fiz questão de acompanhá-lo à rodoviária. Ficamos um bom tempo esperando o ônibus. Chovia bastante. Nos distraímos a ponto de errar a plataforma do ônibus. Quando demos conta, o ônibus já estava quase saindo. Quase não deu tempo de se despedir. Ele me deu um abraço longo e pediu pra que eu fosse forte. No fundo ele sabia que eu tinha tendência a sofrer mais nessas ocasiões.




O ônibus partiu. Coloquei óculos escuros pra esconder as lágrimas. Fiquei inerte ali, por alguns minutos. Ele me ligou 2 minutos depois, de dentro do ônibus, se despedindo novamente e vendo se eu estava bem.


Deixei a rodoviária desolado, na chuva. Na verdade, nada me importava naquele momento. Me sentia impotente, por não poder mantê-lo por perto por mais tempo. Dizem que dinheiro não traz felicidade, mas neste caso mandaria buscar.


Me sentia sem rumo. Mesmo na chuva, resolvi ir para a praia, ver o mar e curtir minha fossa. Parecia que todos os meus problemas voltaram à tona ao mesmo tempo. Eu estava de volta à realidade. Teria que me conformar com isso.


Quando voltava da praia, meu ex- namorado ( Juan ) me ligou pra conversar. Naquela altura ele não sabia de nada sobre meu namoro com o Otávio.

Continua na próxima postagem ( a última )...

8 pitacos nesse post.:

Rapha vc é bom em narrativa ... investe mais nisto ... Sabe eu acho super legal qdo uma pessoa tem história para contar ... coisas q verdadeiramente marcaram ... eu felizmente tb as tenho ... e vc conseguiu passar toda a sua emoção nestas poucas linhas ...

bjão

 

Raphael:

Lindo, emocionante e triste ao msmo tempo.
Abraços.

 

Que bom que gostaram. O selo de qualidade Bratz voltou ao Blog! rs

Abcs, Edilson.

 

Nesse trecho quase chorei...

ainda mas que eu tenho imaginação forte eu me senti no seu lugar

Ablaços

@_@

 

Gente, que conflito? Essas coisinhas pequenas acontece hahaha.

Mas é assim mesmo. Só porque algo não tinha como ir pra frente não quer dizer que a gente tenha que ignorar o quanto foi bom enquanto durou.

São essas pequenas coisas que vão construindo a gente.

 

Me recordo de seus relatos na época, me contando todos os detalhes...
Um verdadeiro conto de fadas...

 

Mais uma vez tive a sensação de já ter vivido aqueles minutos de despedida...

 

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